Bolinho de chuva


Bolinho de chuva é uma especialidade típica tanto em Portugal como no Brasil.

É feito de farinha de trigo, ovos, leite e fermento químico ou bicarbonato de sódio (e algumas vezes frutas picadas). Os bolinhos são fritos em óleo quente e polvilhados com canela e açúcar. Em geral, as proporções são três xícaras de farinha de trigo e duas de leite para um ovo e o fermento é o último ingrediente a acrescentar. A massa é repartida em bolinhas, com a ajuda de uma colher, antes de ser frita.

Devido à facilidade na sua confecção, os bolinhos de chuva são servidos regularmente na África e, em Portugal, onde a massa apresenta paladar próximo ao da massa da Bola de Berlim (conhecida no Brasil como sonho), e é mais usado no Natal.

O bolinho de chuva surgiu em Portugal e tornou-se popular no Brasil graças ao programa de televisão Sítio do Picapau Amarelo, onde a cozinheira Tia Nastácia sempre fazia esses bolinhos para Pedrinho, Narizinho e para a boneca de pano Emília.  

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A Origem do Arroz Carreteiro


Sem dúvida, em qualquer listinha que fizermos com os pratos mais populares do Brasil, entre os primeiros estará ele, o prático, saboroso e econômico arroz carreteiro ou, para muitos, arroz-de-carreteiro.

Embora seja deliciado por todos os cantos do Brasil, após ser apresentado pelas churrascarias espalhadas pelo país e fazer um enorme sucesso, o prato, na verdade, é originário dos pampas, representando a culinária da região.

Aliás, no Rio Grande do Sul é comum servir o arroz carreteiro como prato principal ou ainda acompanhando outra especialidade da região, o churrasco.

Mas, vale destacar que o arroz carreteiro, embora tenha origem nos pampas, ele também já faz parte da culinária de Goiás e Mato Grosso, onde, levado pelos gaúchos, o prato se tornou bem popular, variando apenas no tipo de carne.

Uma curiosidade que serve para explicar o porquê do nome e do enorme sucesso do arroz de carreteiro nos pampas, é que ele é feito, originalmente, apenas com ingredientes não perecíveis, ou seja, que suportam longos períodos de tempo sem refrigeração.

Lembrando que os carreteiros, eram homens que viajavam transportando cargas de um lugar para outro, por longos períodos de tempo, os quais precisavam se alimentar e durante suas paradas faziam suas refeições á base de alimentos como carne de charque (carne previamente salgada que pode ser conservada durante muito tempo).

O arroz, claro, já é um alimento popular no Brasil, de ponta a ponta, e não perecível, portanto ideal para aguentar longas viagens, assim como o charque.

Assim, o arroz carreteiro é uma receita cuja origem está relacionada aos mercadores dos pampas, que transportavam cargas, e passavam muito tempo atravessando a região sul em carretas, um meio de transporte puxado por bois.

Esses carreteiros, então, em suas paradas, costumavam cozinhar o charque picado, juntamente com o arroz, numa panela de ferro. Na receita tradicional, porém, não vai tomate, por ser perecível, somente cebola. Sendo, assim, uma receita bem prática, simples e rápida de ser preparada.

E enfim, por toda essa praticidade, o arroz carreteiro tornou-se o prato preferido dos carreteiros, vindo de encontro à necessidade de  dessas pessoas de utilizarem uma receita prática e rápida para oferecer mais energia, além de ser extremamente saborosa, por isso, se transformando em um prato muito popular.

Pois é, além de se tornar uma receita muito popular e bastante requisitada no estado, acabou ganhando o país todo, principalmente, impulsionada pelas muitas churrascarias espalhadas pelos quatro cantos do país.

Como dito acima, no entanto, apesar de popular e saborosa, acabou ganhando releituras em outras partes do Brasil, especialmente no Nordeste e no Centro-Oeste, onde a mistura é conhecida como Maria Isabel.

Não é de hoje que o Brasil pega diferentes receitas e adapta á cada região, assim, em alguns lugares podemos ver o simples arroz de carreteiro ganhar ares mais sofisticados, ebora nem seja preciso, pois a receita é deliciosa, não precisando de mais nada.

Lembrando que a receita tradicional desse arroz leva a carne de charque, que deve ser colocada de molho por no mínimo 3 horas, e depois refogada na cebola e cozinhada na água com o arroz, só isso e já basta, bah, já é tri- legal!

 

FONTE: https: deliciasculinarias.com.br

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A ORIGEM DA “VACA ATOLADA” PRATO TÍPICO DA CULINÁRIA CAIPIRA


“Com a  carne bovina e  a mandioca como principais ingredientes, a Vaca Atolada, prato típico Sul Mato Grossense conquista a várias gerações o coração de quem gosta de uma boa comida caipira.”

 

Sua origem vem das antigas comitivas boiadeiras, onde era comum os peões levarem a carne mergulhada na gordura, garantindo assim, sua alimentação por um bom tempo, no caminho colhiam mandioca para mais tarde ser misturada junto com a carne.

Era comum de uma fazenda a outra no remanejamento dos animais, a comitiva enfrentar longos períodos chuvosos, dias mais frios e o gado encalhar, quando isso ocorria, os peões tiravam um tempo para descansar e preparar uma refeição forte, cozinhando a carne junto  a mandioca, dando o nome   de ” Vaca Atolada”. A receita passou a ser comum em todo o país, como no Piauí, onde é preparada com outros cortes mas cozida junto com a mandioca assim como na receita sul-mato-grossense.

Confira a receita disponibilizada pelo O Sul Mato Grossense

VACA ATOLADA

1 kg de mandioca descascada e picada

4 tomates

3 colheres (sopa) de cebola desidratada

Cheiro-verde desidratado a vontade

3 tabletes de caldo natural

1 kg e 1/2 de costela de boi cozida

Pimenta a gosto

1 colher de sopa de colorau

Tempero a gosto

Modo de preparo:

– Refogue a mandioca e deixe cozinhar.

– Quando já estiver macia, acrescente o tomate picado, a cebola, o caldo natural e deixe cozinhar mais um pouco.

– Acrescente a costela de boi, deixe apurar mais um pouco.

– Cozinhe por aproximadamente 40 minutos.

– Salpique o cheiro-verde e a pimenta de sua preferência.

 

 

Fonte: portalfaces.com.br

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