Queijaria Sapori Italiani, do Caminho do Vinho, obtém registro federal


A Queijaria Sapori Italiani, de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), obteve neste mês o registro no Sistema de Inspeção Federal (SIF) e agora pode vender seus produtos em todo o território nacional. Carla e Antonio Gualano, donos da empresa, foram assistidos pelo IDR-Paraná na condução de todo o processo. Uma das missões da entidade é ajudar pequenas agroindústrias a melhorarem seus processos para angariar mais clientes, reconhecimento e gerar novos empregos.

A empresa fabrica nove tipos diferentes de queijo, tanto de leite cru como de leite de pasteurização lenta. Dois são o carro-chefe da agroindústria: o queijo ao vinho e o caccio cavalo, ambos já premiados. A queijaria também é uma das atrações do Caminho do Vinho, em São José dos Pinhais, que conta com vinícolas, cafés, restaurantes, pequenas agroindústrias e atrações culturais.

A obtenção do SIF deve mudar o ânimo na Queijaria Sapori Italiani. “Essa conquista passa muita confiança. Mostra que estamos no caminho certo. Muitas vezes, nesses anos todos, com as dificuldades, pensamos em desistir. Mas valeu a pena insistir e investir na queijaria para atender as exigências”, conta Carla Gualano.

“Nós começamos tentando o Sistema de Inspeção Municipal (SIM). Há sete anos vínhamos nessa luta. Mas sempre faltava um documento, um detalhe, e depois conseguimos”, conta Carla. “E por sugestão do IDR-Paraná, buscamos o registro federal que é direcionado a agroindústrias familiares. Nós já tínhamos quase toda a documentação, que é a mesma do SIM. E eles são muito minuciosos, conferem tudo. Foram três semanas para conseguir o registro. Foi uma grata surpresa. Nós não esperávamos que fosse tão rápido. Valeu a pena todo empenho”.

De acordo com Delma Ferreira da Silva, técnica do IDR-Paraná de São José dos Pinhais que ajudou o casal, o SIF saiu com rapidez porque atualmente existe um processo simplificado para pequenas agroindústrias. Mesmo assim o produtor precisa atender diversas exigências, como a apresentação da planta da agroindústria, aplicação de boas práticas sanitárias ou a figura de um responsável técnico para responder pelo empreendimento.

A extensionista afirma que o SIF vai ajudar os proprietários da queijaria a ampliar a produção e até exportar o queijo produzido em São José dos Pinhais. “É importante lembrar que o processo para obter o SIF está ao alcance de qualquer produtor. Basta que o interessado apresente a documentação e atenda às exigências legais“, afirmou Delma.

Torta de morango com suspiro: confira receita simples e gostosa


Ingredientes

Massa

  • 2 ovos
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 2 colheres (sopa) de farinha de trigo

Recheio

  • 1 Leite MOÇA (lata ou caixinha) 395 g
  • 1 medida (da lata de Leite MOÇA) de Leite Líquido NINHO Forti+ Integral (395 ml)
  • 3 gemas
  • 2 colheres (sopa) de amido de milho
  • 500 g de morangos

Merengue

  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • meia xícara (chá) de água
  • 3 claras

Montagem

  • cobertura de morango para decorar

Modo de Preparo

Massa

Recheio

Merengue

Montagem

 

Fonte: www.receitasnestle.com.br

Foto: pixabay

Tomar vinho no verão? Veja qual o vinho ideal nos dias de mais calor


É fato que o consumo de vinho aumenta no inverno, mas no verão a bebida costuma ser deixada um pouco de lado.

Porém, ao contrário do que muitos pensam, ela é também uma ótima alternativa para se refrescar.

Na estação quente, o ideal é que sejam escolhidos vinhos mais leves, como os espumantes, os brancos e os rosés, mas existem ainda os tintos mais delicados, conhecidos como tintos de verão, que podem até ser degustados mais gelados.

TEMPERATURA DE SERVIÇO

Para consumir vinho no verão, a grande dica é ficar de olho na temperatura da bebida. Para que o seu vinho esteja ainda mais agradável, é importante servi-lo gelado.

A temperatura de serviço dos espumantes deve ficar entre 4ºC e 8ºC, a dos brancos entre 6ºC e 8ºC e a dos tintos entre 12ºC e 14ºC.

Se você estiver na praia ou na piscina, certifique-se de que haja por perto um balde com gelo ou até mesmo um cooler, para que os vinhos se mantenham frescos até o final da garrafa.

Esse cuidado faz toda a diferença, pois há quem pense que vinho deve ser degustado na temperatura ambiente. Mas isso pode fazer com que a sensação do álcool aumente e você sinta ainda mais calor.

ESPUMANTES

Eu sou fã de espumantes. As borbulhas são refrescantes e costumam agradar a todos, até mesmo quem não abre mão de uma cervejinha.

Brut, Extra Brut e Nature são secos, com açúcar residual bem sutil.

Já o Demi-Sec e o Moscatel são doces, e vale até colocar uma pedrinha de gelo pra não ficarem enjoativos e também para realçar seus sabores. Espumantes nacionais são sempre ótimas escolhas.

BRANCOS

A Sauvignon Blanc e a Chardonnay são as uvas mais usadas na produção de vinhos brancos.  A primeira, mais ácida e herbácea, é ótima para acompanhar peixes e frutos do mar, ou até mesmo para abrir os trabalhos.

Já a Chardonnay, no geral, é mais untuosa. A cepa tem um aroma característico de abacaxi e um pouco mais de corpo.

ROSÉS

Os rosés também são grandes aliados no verão. Jovens, frescos e fáceis de serem apreciados, têm aromas frutados e alguns bem florais. Os rótulos com a tampa de rosca (screw cap) sinalizam que eles de fato foram feitos para serem consumidos logo.

TINTOS DE VERÃO

Temos ainda os tintos, preferidos da maioria. Mas convenhamos que taninos, notas amadeiradas e alto teor alcoólico não combinam muito bem com o calor. A não ser que o seu ar-condicionado esteja ligado e bombando na hora de beber.

Os tintos de Pinot Noir são mais adequados para o verão, pois a uva tem a casca mais fina, e por isso eles são menos tânicos. Na estação quente, a dica é optar pelos tintos leves e jovens.

 

Fonte: www.agazeta.com.br

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Veja a diferença entre o queijo branco e o amarelo


Queijos brancos x amarelos

 

A etapa de produção dos queijos brancos (ou frescos) é mais simples: é usado um coagulante no leite para que haja a formação da massa do queijo. Depois, o sal é colocado e o soro, retirado. A ricota, o coalho e o queijo minas frescal são exemplos de queijos brancos.

Já os queijos amarelos (ou curados) são levados para ambientes com temperatura e umidade controladas e ficam pelo menos vinte dias maturando, até que atinjam o sabor desejado. Os queijos prato, gouda e parmesão são exemplos.

Segundo a nutricionista Adriane Antunes, da Unicamp:

  • Os dois tipos têm vantagens para a saúde, depende do objetivo de quem consome;
  • Os queijos brancos têm menos gordura, mas também menos vitaminas. São mais indicados para quem busca a redução ou a manutenção do peso;
  • Os queijos amarelos são de fácil digestão e dão saciedade. São mais ricos em cálcio e em vitaminas, mas têm mais gordura. Pessoas que têm pressão ou colesterol altos não devem exagerar nos queijos amarelos;
  • A quantidade diária recomendada é de duas fatias finas para os queijos amarelos (30 g);
  • Para os queijos brancos, a orientação é consumir no máximo 50g (ou três fatias) por dia.

 

Fonte: g1.globo.com

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Conheça as diferentes formas de preparar o delicioso cafezinho


No café da manhã, no fim de uma tarde nublada ou em um encontro com amigos, um pretão perfeito sempre é uma boa pedida. O melhor é que não é preciso ficar sempre na versão convencional, já que existem diferentes métodos de preparo de café que trazem um toque especial à sua bebida preferida.

Você quer conhecer melhor esses tipos de preparo? Continue a leitura do post para saber mais sobre todos os processos!

Espresso

Este método de preparo é um clássico e ocorre por meio da pressão. Os grãos são moídos na hora e submetidos a uma força de 9 bar no filtro da máquina de espresso. Além disso, a água deve estar aquecida por volta de 90 °C de temperatura.

Trata-se de um café encorpado e rico em sabores e em aromas, com espessura consistente e sabor marcante.

Melitta

O método de preparo de café por meio de filtros de papel é um dos mais comuns no Brasil. A técnica é bastante prática: você só precisa colocar o café no filtro e, depois, ir despejando água quente para a pré-infusão. Espere cerca de 30 segundos e adicione o resto do líquido de forma contínua.

O café que passa por esse tipo de processo é mais leve, pois o coador retém todos os sólidos. Além disso, é uma bebida doce e com acidez acentuada.

Hario V60

O filtro Hario v60 é semelhante ao Melitta, porém tem uma abertura maior e uma espécie de “ranhura” em forma de espiral.

Neste método de preparo, o ideal é escaldar o filtro com água quente, para que as impurezas do papel sejam removidas. Quando terminar de escorrer, jogue o líquido fora e, depois, coloque os grãos moídos.

Inicie o processo de pré-infusão com a água em temperatura de 92 °C a 96 °C. Após 45 segundos, adicione o resto do líquido em movimentos circulares.

O resultado é uma bebida adocicada e com sabor suave, na qual fica evidente todas as nuances delicadas do café.

Moka italiana

Para preparar um café na Moka Italiana, basta adicionar a água na base do equipamento até o nível da válvula de segurança. O grão do café deve ter moagem média e ser inserido no compartimento adequado. Quando a água aquece, ela entra em contato com o pó e ambos são impulsionados para a parte superior da cafeteira.

Existem diversos tamanhos e modelos de moka, modo italiano de preparar café, e a bebida preparada nela é encorpada, intensa e tem um final marcante.

French press

Com a french press, também conhecida por prensa francesa, a filtragem é feita por meio da separação entre sólido e líquido. Nela, a moagem deve ser mais grossa, uma vez que o utensílio não utiliza filtro de papel, e sim uma tela fina que salienta bastante as características da bebida.

O primeiro passo para fazer o café nesse tipo de prensa é adicionar a água quente no recipiente para deixá-lo aquecido, mantendo assim a temperatura da bebida.

Depois retire a água, coloque o pó no béquer e, em seguida, volte a despejar água quente. Mexa a mistura e espere até 4 minutos para o processo de infusão acontecer. Passado esse tempo, empurre o êmbolo, responsável pela filtragem, e sirva.

Essa técnica extrai todo o sabor do café, pois conserva seus óleos essenciais — o que resulta em uma bebida suave e rica em características aromáticas.

Coador de pano

Um dos métodos de preparo de café mais consumidos pelos brasileiros, o coador de pano é uma das mais fortes tradições no país. Com um sabor bem característico, remete às lembranças envolvendo as tardes com a família.

Um dos tipos de coador de café, o de pano também pode ser um método de preparo para cafés especiais. Feito de algodão em formato cônico, possui um anel de metal que serve como um porta filtros para segurar o pano. O resultado é uma bebida cremosa e com um sabor muito completo.

Café turco

O café turco é um dos métodos de preparo mais antigos do mundo, caracterizado por uma bebida espessa e não filtrada. Decorrente de uma infusão com café pulverizado (uma moagem extra-fina), são adicionadas especiarias para que o pretão fique corpo intenso e com sabor e aroma marcantes e adocicados.

Para o preparo do café turco, você precisará de um cezve (pequena panela de latão ou cobre com cabo comprido).

Nesse método, a água é fervida dentro desse utensílio junto com as especiarias e, depois que retirar do fogo, é só acrescentar o pó de café e misturar bem. Em seguida é necessário voltar à ebulição por até três vezes e deixar descansar para que ocorra a sedimentação.

Chemex

Este método de preparo é um dos que mais resultam em uma bebida limpa e pura. Por meio de um filtro de papel grosso e circular, a tripla camada presente no utensílio faz com que os óleos do café sejam absorvidos.

Produzido em formato de ampulheta, a jarra de vidro é resistente a altas temperaturas e possui um anel de madeira envolto em um laço de couro. Por ser de material não poroso, o Chemex não interfere no resultado final do café.

Globinho

Criada e patenteada por Loeff de Berlim, em 1830, a cafeteira Globinho usa a física para preparar o café. Também conhecido como sifão, globo, cona vacuum, syphon, vacpot ou vacuum coffee maker, esse método de preparar o pretão oferece uma experiência única e um sabor sensacional.

A Globinho é composta por dois globos de vidro, um na parte inferior, que é onde se coloca água e que recebe o calor, e outro na superior, onde fica o café de moagem grossa.

No funcionamento da cafeteira, usa-se da transferência térmica a vácuo, ou seja, quando a chama esquenta a água e esse vapor sobe, o café entra em imersão. Assim, perdendo o calor, o vácuo acontece e o pretão acaba sendo coado pelo filtro do globo superior, resultando em um bom café.

Aeropress

O espresso feito na cafeteira aeropress é um dos métodos favoritos de preparo do café para quem quer praticidade. Feito pela passagem da água quente em alta pressão pelos grãos moídos, o resultado é uma bebida forte e com notas precisas.

Para um melhor resultado final, é necessário se atentar a três processos, são eles: os tipos de torra de café, a moagem e a pressão. Com a torragem longa e a moagem fina, é possível que os grãos tornem-se solúveis, o que aumenta o aroma e sabor da bebida.

Já a pressão é o principal segredo desse tipo de café. Por isso, a água precisa estar quente e deve ser forçada através do café moído.

Pressca

Um método de fazer café brasileiríssimo, criado em Santa Catarina por Gerson Prates Amaro, em 2016, a Pressca é uma cafeteira portátil, leve e térmica. Com esse tipo de preparo, o café infusionado preserva os óleos naturais, fazendo com que a doçura e a acidez sejam preservadas e ressaltadas.

Com cinco componentes principais (a base, o copo exterior, o filtro, o êmbolo e a tampa), na Pressca, a água quente e o pó de café são colocados juntos. Após a infusão, o êmbolo é encaixado e pressionado. Dessa forma, a bebida passa pelo filtro e está pronta.

É importante destacar que, quanto mais tempo o pó ficar infusionado, maior quantidade de cafeína será liberada, deixando a bebida com sabor amargo.

Por que há tantos métodos de preparo de café?

Os vários métodos de preparo de café surgem para que a bebida seja explorada ao máximo em todas as suas especificidades, do sabor às características de corpo e acidez, de forma a destacar as qualidades de cada variedade de café.

Para que você descubra qual seu método preferido, o conselho é experimentar e fazer a análise sensorial de café. Assim, você prova os mais puros, aqueles sem os óleos naturais, e os mais encorpados e com sabores intensos.

Dessa forma, é importante ressaltar que não existe melhor nem pior técnica, mas, sim, aquela adequada à sua vontade.

Fonte: g1.globo.com
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Cerimônia celebra novo centro de eventos no Caminho do Vinho


Em evento realizado nesta terça-feira, foi anunciado o projeto que busca impulsionar a economia local

 

Considerado o maior roteiro de turismo rural do Brasil, o Caminho do Vinho agora comemora mais um feito. Em evento realizado nesta terça-feira (12), foi anunciado um novo investimento para local, que será construído na Colônia Mergulhão: um novo centro de eventos.

Por meio de uma parceria entre as três esferas do governo (federal, estadual e municipal), o novo centro de eventos será ideal para impulsionar a economia local e trará reconhecimento nacional ao município. Assim, o roteiro poderá sediar grandes eventos, como feiras e exposições de diferentes segmentos. A presidente da Associação Caminho do Vinho, Mirian Yamashita, esteve presente no evento e comemora novo investimento. “Fazendo este novo centro de eventos vai alavancar muito o nosso Roteiro. Muitas festas poderão ser realizadas e consequentemente irá gerar muita renda, trabalho a todos nós da cidade”.

A presidente ainda afirma a felicidade em poder participar desse momento, tão almejado aos moradores, visto que o local sempre realiza grandes festas. “Como presidente, ontem passou um filme na minha cabeça. Muita emoção e gratidão por este marco histórico para o Caminho do Vinho”, celebra.

São José dos Pinhais é destaque na produção rural, sendo o segundo maior PIB da Região Metropolitana de Curitiba. O município possui ainda belezas naturais e lugares turísticos, como o Caminho do Vinho, a Colônia Murici e a Rota das Colônias e mais de 300 empreendimentos turísticos. Outro destaque de São José dos Pinhais é o Aeroporto Internacional Afonso Pena, que está entre os 5 melhores do mundo e registrou mais de 2,56 milhões de viajantes só no primeiro semestre deste ano.

No evento, também foram apresentados os programas de financiamento essenciais para o desenvolvimento do turismo, como o CADASTUR, que oferece vantagens e oportunidades aos cadastrados, e o FUNGETUR, um fundo especial destinado à melhoria da infraestrutura turística.

Representando o Governo Federal, esteve presente o ministro de Turismo, Celso Sabino. Além dele, participaram da solenidade o deputado federal Geraldo Mendes, o deputado estadual Thiago Bührer e a prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer.

No evento, também estiveram presentes a secretária interina de Estado do Turismo do Paraná, Camila Aragão; além de secretários municipais, vereadores, servidores públicos e representantes de associações e da sociedade civil.

 

 

Principais uvas para vinho cultivadas no Brasil


Entre Oiapoque e Chuí, de Leste a Oeste, o Brasil apresenta uma enorme diversidade de terroirs perfeitos para o cultivo de uvas e a elaboração de grandes vinhos.

Por essa razão, a lista das principais variedades de uvas cultivadas no Brasil é bastante ampla e permite que conheçamos suas diferentes tipicidades e facetas.

Para elencar as 20 principais uvas na produção de vinhos e espumantes no Brasil, levamos em consideração o ranking de maior área cultivada e a presença da variedade em alguma Indicação de Procedência nacional.

Sugerimos que leia a relação abaixo e pense: de quantas destas variedades você já bebeu um vinho brasileiro?

Uvas finas tintas de destaque no Brasil

  • Cabernet Sauvignon – 1.028,69 ha cultivadas no RS (2,55% do total)
  • Merlot – 759,92 ha cultivadas no RS (1,88% do total)
  • Pinot Noir – 442,66 ha cultivadas no RS (1,10% do total)
  • Tannat – 323,46 ha cultivadas no RS (0,80% do total)
  • Cabernet Franc – 164,36 ha cultivadas no RS (0,41% do total)

 

Uvas americanas ou híbridas tintas de destaque no Brasil

  • Isabel – 10.522,75 ha cultivadas no RS (26,09% do total)
  • Bordô – 9.319,24 ha cultivadas no RS (23,10% do total)
  • Concord – 2.174,91 ha cultivadas no RS (5,39% do total)

 

Uvas viníferas brancas de destaque no Brasil

  • Chardonnay – 1.011,40 ha cultivadas no RS (2,51% do total)
  • Moscato Branco – 540,19 ha cultivadas no RS (1,34% do total)
  • Riesling Itálico – 292,81 ha cultivadas no RS (0,73% do total)
  • Trebbiano – 180,16 ha cultivadas no RS (0,45% do total)
  • Glera/Prosecco – 169,96 ha cultivadas no RS (0,42% do total)
  • Malvasia – 129,58 ha cultivadas no RS (0,32% do total)

 

Uvas americanas ou híbridas brancas de destaque no Brasil

  • Niagara – 2.694,15 ha cultivadas no RS (6,68% do total)
  • Moscato Embrapa – 469,85 ha cultivadas no RS (1,16% do total)
  • Lorena BRS – 402,93 ha cultivadas no RS (1% do total)

 

 

 

Fonte: https://vinhobrasileiro.org/

Almoço de domingo: a importância de reunir a família à mesa


A mesa: há queles que a veem como uma peça de decoração, que serve para uso doméstico. Para outros, um local de depósito para o que se traz do carro ou da rua, onde se empilham coisas.

Mas há algo maior no valor simbólico de estar a mesa. Quando uma pessoa utiliza a mesa para confraternizar através do alimento, desenvolve uma mente mais sadia, espírito mais evoluído, corpo mais forte e torna-se uma pessoa mais alegre. 

Pelo menos é o que prega Devi Titus, autora do livro “A Experiência da Mesa”. O objetivo do livro é levar o leitor a descobrir relacionamentos mais profundos e significativos, Devi defende que a mesa tem um impacto significativo sobre a alma. Ela trata os instantes à mesa são um tesouro que, aplicados na hora certa, podem resultar em novos níveis de satisfação nos relacionamentos.

 

A vida moderna, o excesso de compromissos, o tempo escasso e também a negligência têm sido os grandes responsáveis pela perda desse momento, que pode ser considerado sagrado. O ritmo acelerado da sociedade contemporânea ocasiona a perda de uma comunicação de qualidade e o enfraquecimento das relações interpessoais. Assim, a família, a comunidade e até a nação acabam sofrendo as consequências da desagregação.

Através do princípio da mesa, a autora, que é uma das mais reconhecidas conferencistas  da América do Norte, destaca que o simples fato de abandonar um hábito como o de sentar-se à mesa e compartilhar a refeição faz com que o indivíduo acabe por se esquecer de valores considerados fundamentais na vida familiar. “Não existe experiência de vida que substitua a conexão e o significado criados ao comermos juntos à mesa”, resume ela. O importante é a troca de afeto. E isso é o que constrói uma família.

Incrementar esse momento diante da mesa potencializa a comunicação entre os membros da família, pois quando todos têm a oportunidade de se posicionar face a face, a compreensão da escuta e da fala se iguala, promovendo comunhão e momentos inesquecíveis que, com certeza, irão trazer crescimento e serão lembrados para sempre.

Estudos realizados por universidades da Alemanha, Estados Unidos e Grã-Bretanha afirmam que esse momento ajuda na organização social, na imposição de limites, no enriquecimento das relações interpessoais e do vocabulário.

A hora da refeição é considerada por psicoterapeutas, psicopedagogos e pediatras muito importante para a educação, não só alimentar, mas psicológico-existencial das crianças. A socióloga alemã Ângela Keppler conduziu uma pesquisa com 300 famílias alemãs, onde se demonstrou que famílias que optam pelo velho hábito de conversar durante as refeições, em vez de assistir à televisão, obtêm maior harmonia e fluidez em suas relações. A socióloga chegou à conclusão de que uma das melhores terapias familiares é a comunicação à mesa.

As comprovações científicas não param por aí. Estudos da Escola de Pedagogia de Harvard, nos Estados Unidos, revelam que quem compartilha regularmente as refeições com a família, além de comer melhor, tem maior bem-estar físico e emocional. No Centro Nacional de Dependência e Abuso de Drogas da Universidade de Columbia (EUA), foi descoberto que quanto mais refeições são feitas junto com os pais, mais os filhos se dão bem na escola e atrasam a iniciação sexual; além de ter menos probabilidade de beber, fumar, usar drogas, ficarem deprimidos, brigarem ou desenvolverem distúrbios alimentares.

Um levantamento realizado em 2007 com 20 mil alunos ingleses de 16 anos demonstrou
uma forte relação entre refeições regulares à noite com a família e o bom desempenho no exame escolar feito por todos os secundaristas da Grã-Bretanha. Ainda na Grã-Bretanha, segundo os dados da pesquisa, que foram recentemente publicados pelo departamento de “Crianças, Escolas e Famílias” do governo britânico, constatou-se que os melhores resultados estavam entre os filhos de famílias que se reuniam para jantar.

Outra pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, mostrou que a criança que se senta à mesa com os pais alimenta-se melhor em comparação aos coleguinhas que comem sozinhos. Ainda em outra análise, com 16 mil crianças de nove a 14 anos, as frutas e vegetais aparecem quase duas vezes mais no prato daquelas que fazem as refeições com a família ao redor da mesa. Devi Titus orienta: “sua mesa deve sempre ser vista como um lugar feliz, de interação, calor humano e aceitação.”

Para concluir, a autora faz uma convocação aos leitores: “Se quisermos preservar e proteger nosso lar, casamento e nossa família, é hora de arrumarmos a mesa!”.

 

Fonte: www.fasdapsicanalise.com.br

Saiba mais sobre o Turismo Rural


O que é Turismo Rural

No Brasil, o Ministério do Turismo define o Turismo Rural como o conjunto de “atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”.

Por isso, esse tipo de turismo é muito abrangente, incluindo atividades que vão desde a oferta de hospedagens em hotéis-fazenda (hotéis-rurais) à passeios por trilhas na natureza, ou até mesmo a participação em processos de ordenha e colheita de frutas.

As atividades de turismo rural proporcionam uma maior conexão com a natureza e vivências com culturas distintas do meio urbano. Essa interação com a vida campesina torna o segmento também conhecido como Agroturismo.

Exemplos de Atividades do Turismo Rural

É importante esclarecer que as atividades consideradas como turismo rural podem também fazer parte de outras segmentações do setor, como o turismo gastronômico, enoturismo, ecoturismo, turismo de aventura, etc.

  • Hospedagens em meio rural (hotéis-fazenda, pousadas, campings, etc.);
  • Café colonial e refeições típicas com produtos frescos;
  • Sessões de degustação com produtos feitos na propriedade e arredores;
  • Oficinas de fabricação artesanal de queijos, geléias, etc.;
  • Colheita de frutas e outros alimentos;
  • Visitas à hortas, pomares e vinhedos;
  • Picnic no campo com produtos da região;
  • Passeios a cavalo, carroça, etc;
  • Alimentação e cuidados com animais;
  • Ordenha e outras atividades pecuárias;
  • Trilhas e caminhadas pela natureza;
  • Rafting, arvorismo e outros práticas de esporte de aventura;
  • Museu com itens históricos da propriedade e região;
  • Atividades pedagógicas para grupos escolares, etc;
  • Pescaria;
  • Oficinas profissionais sobre técnicas agrícolas (agrofloresta, permacultura, cultivo orgânico, etc.);
  • Almoços com o conceito “Da colheita à mesa” (em inglês Farm-to-table);
  • Eventos Gastronômicos no campo;
  • Festivais de Artes e Culturais, etc.

A lista não para por aí, só depende da criatividade e da estrutura física do local. O essencial é que a atividade valorize a Ruralidade e a Natureza.

 

Fonte: foodandroad.com/